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ATIVIDADE FÍSICA E ALZHEIMER

 

 

 

 

 

 

Pessoal, acredito que muitos de vocês tenham visto uma recente matéria publicada pelo Globo Repórter sobre a relação da atividade física e o mal de Alzheimer. 

Estima-se que no Brasil 6% da população com mais de 60 anos sofra do Mal de Alzheimer. Incurável, a doença deteriora o cérebro e vai matando os neurônios, provocando o declínio das funções intelectuais, reduzindo as capacidades de trabalho, relação social e interferindo no comportamento e na personalidade.

Os primeiros sintomas são pequenos esquecimentos, normalmente aceitos pelos familiares como parte do processo natural de envelhecimento, que vão se agravando gradualmente. Com a evolução do quadro, a doença causa grande impacto no cotidiano e afeta a capacidade de aprendizado, atenção, orientação, compreensão e linguagem. 

A pessoa fica cada vez mais dependente da ajuda dos outros, até mesmo para rotinas básicas, como a higiene pessoal e a alimentação. Na fase mais avançada a massa muscular e a mobilidade degeneram-se a tal ponto que o paciente tem de ficar deitado numa cama, perde todo o controle do intestino e da bexiga até que por fim vem a falecer por estar muito debilitado, e sem se locomover ou mesmo se alimentar, fica frágil e suscetível a outras doenças.

Que as atividades físicas são saudáveis e ajudam a prevenir doenças todos nós já sabemos. E esses mesmos exercícios podem reduzir e MUITO os riscos de Alzheimer.
Cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) conseguiram estabelecer uma relação entre os níveis de irisina — um hormônio produzido pelo corpo durante exercícios físicos — e um possível tratamento para a perda de memória causada pela doença de Alzheimer. 

De fato, se você aumentar os níveis de irisina, melhora a memória. O fato de a irisina ser produzida pelo próprio organismo diminui as chances de efeitos colaterais, o que dá esperança para novos tratamentos.

A atividade física influencia de maneira positiva no tratamento de Alzheimer, trazendo benefícios como: aumento da auto-estima, melhora da afetividade e humor, melhora da capacidade de raciocinio, coordenação motora, percepção e memória, diminuindo os índices de depressão, ansiedade e internações. 

Pessoas mais ativas conseguem retardar a doença e seu avanço ou até mesmo evitá-la. Por isso, a prática regular de atividade física promove respostas favoráveis para um envelhecimento saudável prevenindo e tratando doenças, reduzindo índices de mortalidade em portadores da doença de Alzheimer, pois prolonga a qualidade e a duração de uma vida ativa.

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